Imagem: Arquivo pessoal |
Ai que saudades!
Após anos dividindo informações sobre o diabetes com vocês, infelizmente nos últimos meses eu acabei me afastando do blog, mas hoje, ao abrir minha agenda e me deparar com essa data tão especial eu tive que parar tudo pra conversar um pouquinho com vocês.
Quero agradecer as demonstrações de carinho que eu e minha família tivemos nesse período delicado em que passamos, pois saber que os leitores que nos acompanham a tanto tempo, que tem lido sobre nossa convivência com o diabetes, aprendido com nossos erros, acertos e cada experiência que compartilhamos sentiram a nossa falta e nos querem bem é muito gratificante.
- Mas o que aconteceu?
Quero agradecer as demonstrações de carinho que eu e minha família tivemos nesse período delicado em que passamos, pois saber que os leitores que nos acompanham a tanto tempo, que tem lido sobre nossa convivência com o diabetes, aprendido com nossos erros, acertos e cada experiência que compartilhamos sentiram a nossa falta e nos querem bem é muito gratificante.
- Mas o que aconteceu?
Em uma quinta-feira a noite eu estava em casa com as meninas quando recebi uma ligação informando que um veiculo tinha invadido a pista contrária e colidido de frente com meu marido de moto e que ele estava no chão todo quebrado aguardando o socorro médico.
Desesperada, deixei as meninas com minha mãe e fui ao local do acidente. Cheguei junto com a equipe de resgate e foram momentos difíceis: o resgate, as 3 cirurgias, quase 30 dias de internação, a preocupação com os horários da Bia (insulina, alimentação, escola, etc) e os da Gabi, onde eu revezava com os familiares para poder ficar um pouco em cada lugar que se fazia necessário.
Dias difíceis, daqueles que não desejamos pra ninguém.
Mesmo sem passar a real gravidade da situação para as meninas, a ausência do pai já era suficiente para abalar as emoções da Bia e causar stress e para quem não sabe, o stress altera a glicemia sim.
Sabendo que isso ia ocorrer, aumentamos o monitoramento e administramos a situação.
Não sei o que seria de mim se não pudesse contar com pessoas especiais e comprometidas que estiveram com minha família nessa luta.
Num primeiro momento eu cheguei a pensar em não levar a Bia na escola enquanto o pai estivesse no hospital, já que estaríamos longe e sem possibilidade de socorrer no caso de alguma emergência, mas ao informar o ocorrido a diretora, fiquei surpresa com o apoio prestado pela escola. Ela me tranquilizou que naquele momento não era prudente não levar a Bia a escola, pois ao contrário do que eu imaginei, a escola foi de grande ajuda nesse período, pois lá era um ambiente neutro, onde não se falava sobre o acidente com o pai e onde a Bia poderia se soltar .
No dia em que ela fez 7 aninhos, o pai ainda estava no hospital e como presente ela pediu para ir ver ele, nem que fosse por alguns minutos.
Sabendo que isso ia ocorrer, aumentamos o monitoramento e administramos a situação.
Não sei o que seria de mim se não pudesse contar com pessoas especiais e comprometidas que estiveram com minha família nessa luta.
Num primeiro momento eu cheguei a pensar em não levar a Bia na escola enquanto o pai estivesse no hospital, já que estaríamos longe e sem possibilidade de socorrer no caso de alguma emergência, mas ao informar o ocorrido a diretora, fiquei surpresa com o apoio prestado pela escola. Ela me tranquilizou que naquele momento não era prudente não levar a Bia a escola, pois ao contrário do que eu imaginei, a escola foi de grande ajuda nesse período, pois lá era um ambiente neutro, onde não se falava sobre o acidente com o pai e onde a Bia poderia se soltar .
No dia em que ela fez 7 aninhos, o pai ainda estava no hospital e como presente ela pediu para ir ver ele, nem que fosse por alguns minutos.
O Anderson sofreu várias fraturas: pulso direito, ante-braço esquerdo, tíbia e fêmur esquerdo, mas mesmo assim decidimos mascarar a gravidade para que ela pudesse ver o pai naquele dia tão especial para ela.
Eu sempre dizia a ela que o pai tinha se ralado todo ao cair de moto na rua e que as enfermeiras que cuidavam dele no hospital não queriam que ele fosse embora porque era o paciente mais lindo de todos, por isso a demora para voltar para casa e a situação se tornava até engraçada na imaginação dela, mas no dia da visita, ao ver o pai na cama abatido e com cobertor até o pescoço para esconder as faixas, ela deu uma balançada, mas assim que percebemos isso, procuramos descontrair e encurtar ainda mais aquele encontro.
Algumas semanas depois, graças a Deus ele recebeu alta e se recupera bem graças a Deus. Tivemos também que aprender sobre as particularidades de suas lesões para não cometer erros e melhorar os resultados de sua recuperação a cada dia.
Aprender a se cuidar é chave para o sucesso.
Aprender a se cuidar é chave para o sucesso.
Imagem: Arquivo pessoal |
Cuidar de pessoas com necessidades especiais, sejam elas quais forem, não é uma atividade qualquer, requer informação, dedicação, disciplina e muito amor.
A cada dia novas tecnologias estão surgindo, muita informação nova esta bombando por aí e seja qual for o caso não deixe você também de lutar pela sua saúde, se atualizar, verificar a possibilidade de inserir o novo em sua vida, pois o mais importante é se conhecer, saber que temos particularidades e que nem todo novo se encaixa em nossas necessidade.
Manter um estilo de vida saudável com exercícios, monitoramento, alimentação adequada e disciplina é a chave para o sucesso.
Que nesse Dia Mundial do Diabetes as pessoas possam se unir para se fortalecer e continuar a comemorar não só este dia, mas todos os dias de sua vida, pois quem tem saúde tem mais vida e é mais feliz.
Saúde e paz para todos nós!
Até a próxima.