O mistério da gula

Imagem: Arquivo pessoal

Você já viu essa carinha antes?
Quem já não teve que encarar cara feia por algum motivo durante uma refeição ou lanchinho?




















Oi, tudo bem? 
Sumi durante um tempo, eu sei, mas é que a vida anda corrida, mas sinto muita saudade de compartilhar nossas experiências com vocês, pois falar do que acontece em nossa vida tem ajudado muita gente a viver melhor e eu fico muito feliz com isso. 

Queria eu ter mais tempo e um conhecimento mais profundo para ajudar mais, mas como vocês sabem, sou apenas a mãe da Bia e a minha opinião jamais poderá ser substituída pela de um profissional de saúde, sendo assim, vamos falar mais um pouquinho sobre nossas experiências.

Sabe, a uns meses atrás eu fui fazer uma visita a uma mãe que conheci na escola da Bia e que vinha me pedindo a algum tempo para falar com o filho dela sobre as restrições alimentares.

Em uma visitinha, sentamos a mesa para tomar um café e degustar um bolo que eu tinha levado e depois de cada um comer um pedaço, as crianças foram brincar, exceto o moçinho guloso, que fechou a cara e disse que só sairia da mesa depois de comer mais um pedaço de bolo. 

Mesmo que o bolo seja diet, sabemos que a criança com diabetes precisa obedecer as porções recomendadas para sua idade e dieta e naquele caso a criança já tinha consumido a sua fatia (que por sinal foi bem generosa), mas não estava satisfeita.

Foi aí que a mãe desabafou e disse que isso acontece sempre no horário dos lanches: ele quer repetir o lanche e quando ela diz que não ele faz uma tremenda cara feia e começa a briga. 

Neste dia como nos outros, ela cedeu ao pedido dele e deu mais um pedaço de bolo e como é de se esperar, teve que corrigir a glicemia na próxima refeição e conforme ela isso tem ocorrido várias vezes, dia após dia.

Eu perguntei a ela se ela já tinha comentado sobre esse excesso de apetite com a nutricionista, e ela disse que não tinha o hábito de passar em consulta com essa especialidade.

Expliquei a ela que eu também já passei por isso e que procurei a orientação de um nutricionista que me ajudou muito a entender algumas fases da vida da criança e como se adequar a elas sem ver cara feia dos nosso pequenos. 

Talvez assim como ela, você também não saiba que existe uma série de fatores que podem estar por trás de uma compulsão alimentar, tais como: café da manhã ou nutrição inadequada, carência de serotonina,  ansiedade ou depressão, estímulos visuais (tv, coleguinhas de escola, do bairro, etc), chamar atenção (ciumes de um irmãozinho ou de alguém que tenha mais sua atenção do que ele ou até mesmo do celular que as vezes rouba mais o tempo dos pais do que os próprios filhos).

Depois de 4 meses nos reencontramos e ela me falou que a nutricionista a ajudou a desvendar o mistério da gula que era alimentação inadequada: ela o obrigava a comer legumes e verduras que ele não gostava e ele acabava o almoço e ficava insatisfeito, aguardando ansiosamente o lanche da tarde, do qual descontava toda "necessidade" de comer bem. 

Felizmente foi tranquilo de resolver, usando receitinhas que conquistassem o paladar do pequeno, suprindo a necessidade nutricional dessa refeição e saciando a fome.

Imagem: Arquivo pessoal

Além de acabar com a cara feia no horário dos lanches e se alimentar melhor o resultados dos exames melhoraram muito.

Sem cara feia, sem gula e com muita saúde!

Espero que esse não seja o seu problema, mas se for... explore todas as possibilidades que o setor de nutrição tem e que pode ser fundamental para resolver este probleminha.

Beijinho e até a próxima!