Foto: Makies Facebook

Uma comunidade criada por duas mães deficientes auditivas deu o que falar no Facebook neste ano. 
#toylikeme - que traduzida para o português significa: brinquedo como eu, teve mais de 27400 curtidas e se tornou viral na rede social.






Essas duas mães perceberam que as industrias de brinquedos tinham uma pequena "deficiência": a falta de bonecos e bonecas que se assimilassem as crianças da vida real, com suas diversidades, pois é justamente a omissão dessas deficiências que causam tanto preconceito e exclusão social.

A adesão das pessoas foi imediata e logo começaram a chegar as fotos de brinquedos modificados a mão 

Foto: Makies Facebook
As Makies são bonecas feitas sob encomendas por uma empresa da Grã Betanha que em resposta a campanha anunciou que lançará uma linha de acessórios para suas bonecas, como: aparelho auditivo, bomba de insulina, cadeira de rodas, bengala e etc, além de poder personalizar a boneca com as características da criança, como cicatrizes, manchas na pele e outras.

Alguns testes já foram apresentados na Página da empresa no Facebook e as bonecas são muito esperadas para 2016.

As Makies são feitas em impressora 3D com uma borracha especial e podem ser adquiridas através do site e entregues em todo mundo.
O preço de cada boneca é de aproximadamente 69 libras, ou seja, chega a custar mais de R$ 300,00 e leva em torno de 15 dias para ser entregue no Brasil.


Nos EUA bonecas parecidas com suas donas não são mais novidade, a cobiçadíssima loja de bonecas American Girl é o frisson do momento e possui filiais em Nova York, Chicago, Los Angeles, San Francisco, Flórida e Orlando e tem de tudo o que a boneca precisa para ficar idêntica a suas donas e vice versa, já que vende roupinhas de bonecas em tamanho grande para as crianças usarem.
As compras podem ser feitas em suas lojas físicas fora do Brasil ou através do site.

Foto: Google
Agora como pudemos ver, infelizmente as empresas de brinquedos no Brasil realizam ações e colocam selos em suas embalagens, mas esse tipo de trabalho ainda não é realizado.

Podemos chamar isso de inclusão ou exclusão?

Pense nisso e se conhecer alguma empresa que tenha uma linha de bonecas como as apresentadas, deixe um comentário para que possamos enriquecer esse post e ajudar outras mães e encontrarem brinquedos mais parecidos com suas crianças e se possível, com preços mais acessíveis.

Um abraço e até a próxima!











Este ano tivemos o privilégio de receber uma notícia muito especial, o irmão do meu marido iria se casar. 
Ele é um dos xodós da Bia e com essa notícia nos presenteou triplamente: primeiro ao nos informar da decisão do casamento, segundo ao nos escolher para ser padrinhos e terceiro por escolher a Bia para ser dama de honra.










A alegria foi imensa, mas junto chegou também a preocupação: Será que a Bia vai ficar bem neste dia? Eis um novo desafio a vencer.

Sabemos que o diabético pode ter uma vida normal, respeitando suas necessidades, mas para isso é necessário planejamento e disciplina. 

Aproveitando a oportunidade, pudemos falar para muitas pessoas que estariam com ela nesse dia como é a rotina de uma pessoa com diabetes e quais os sinais que servem como alerta.  

Graças a Deus a informação ajustou sempre foi lapidando nossa conduta e nos fez entender que toda ação desencadeia uma reação e para evitar que surpresas desagradáveis tirassem a atenção dos noivos nesta data tão especial, esse planejamento foi cuidadosamente realizado.


Os bastidores desse grande evento foi recheado de carinho, atenção e cuidados especiais, pois graças a Deus temos o privilégio de ter na família e entre nossos amigos, grandes parceiros dos quais podemos contar em qualquer situação e com o apoio dessas pessoas esse dia foi mais que especial.



A Bia já tinha comparecido a igreja vazia para o ensaio e estava tranquila, mas ao ver a igreja cheia de convidados e o altar pronto e com o padre a postos para iniciar a cerimônia, não teve como não ficar ansiosa.
Sua glicemia estava ótima, as refeições foram feitas nos horários marcados, o kit de emergência para hipoglicemia, a insulina e glicosímetro estavam no local combinado e lá fomos todos aos seus lugares: padrinhos, pais da noiva e do noivo e convidados. Do altar eu podia ver minha pequena conversando com seu amigo, o noivinho. Estava muito feliz e descontraída e eu muito feliz. 


O casamento foi emocionante e a Bia conseguiu cumprir sua missão sem decepcionar os noivos e deixou todos muito orgulhosos.

Tudo bem que depois da cerimônia fui correndo ver se realmente estava tudo bem com a noivinha, mas faz parte da ansiedade de mãe não é, mas graças a Deus superamos as dificuldade e hoje podemos mais uma vez mostrar ao mundo que você pode sim, conviver bem com o diabetes, com disciplina e respeitando suas limitações.  Que venham novos desafios.

E viva os noivos!

E viva a noivinha!

E viva a vida!

Até a próxima.